Livros do Escritor Aluízio Azevedo

 

Aluízio Azevedo Biografia de Aluízio Azevedo

Vida do escritor 

Quando jovem ele fazia caricaturas e poesias, como colaborador, para jornais e revistas no Rio de Janeiro. Seu primeiro romance publicado foi: Uma lágrima de mulher, em 1880. 

Fundador da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras e crítico social, este escritor naturalista foi autor de diversos livros, entre eles estão: O Mulato, que provocou escândalo na época de seu lançamento, Casa de Pensão, que o consagrou e O Cortiço, conhecido com sua obra mais importante. 

Este autor, que não escondia seu inconformismo com a sociedade brasileira e com suas regras, escreveu ainda outros títulos: Condessa Vésper, Girândola de Amores, Filomena Borges, O Coruja, O Homem, O Esqueleto, A Mortalha de Alzira, O livro de uma Sogra e contos como: Demônios.

Durante grande parte de sua vida, Aluísio de Azevedo viveu daquilo que ganhava como escritor, mas ao entrar para a vida diplomática ele abandonou a produção literária. Faleceu em Buenos Aires, argentina, no dia 21 de janeiro de 1913.

 

 

AMORTALHA DE ALZIRA: ALUÍSIO DE AZEVEDO

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A mortalha de Alzira é o oitavo romance de Aluísio Azevedo, já conhecido do público leitor por obras como O mulato, de 1881. Publica A mortalha de Alzira sob o pseudônimo de Vítor Leal, em forma de folhetim, no jornal Gazeta de Notícias, de 13 de fevereiro a 23 de março de 1891. Em 1892 A mortalha de Alzira será publicado em volume, alcançando muito sucesso: foram vendidos 10.000 exemplares em três anos, o que, na época, foi considerado um recorde. A mortalha de Alzira é o único livro do autor que se passa na sua íntegra fora do país, na França, no período do reino de Luís XV, século XVIII, nos arredores de Paris. Sua história é a eterna luta entre a fé e o erótico: o padre Angelo busca desesperadamente reprimir sua paixão pela cortesã Alzira. Mostra também Aluísio Azevedo a corrupção da Igreja, sua ligação com a aristocracia em processo de decadência. Aluísio Azevedo viveu num período em que a luta da fé contra o livre pensamento estava na ordem do dia: no Brasil, o comportamento do clero, devasso e corrupto, levava os escritores a uma posição anticlerical, e A mortalha de Alzira pode ser considerado um documento nesse sentido. Os romances-folhetins eram em geral romances românticos, mas, quando do início da escola naturalista, faziam muito sucesso os elementos naturalistas que, convivendo com a intriga romântica, passaram a aparecer nos folhetins. Neste momento, na França, havia uma forte onda anticlerical, com a campanha pela criação das escolas leigas. 

 

LIVRO CASA DE PENSÃO

 

CASA DE PENSÃO: ALUÍSIO DE AZEVEDO

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Casa de Pensão - Aluísio Azevedo

Amâncio de Vasconcelos, um jovem maranhense, vem para o Rio de Janeiro, com o propósito de realizar o curso de Medicina. De início hospeda-se em casa de um conhecido da família, Luís Campos, que vivia com sua mulher Dona Maria Hortência e uma cunhada, Dona Cadotinha. Entretanto, Amâncio encontrara-se! com um amigo e co-provinciano, Paiva Rocha, e passa a viver uma vida desvairada e boêmia. As extravagâncias de chegar altas horas da noite, faltar às aulas, embebedar-se, não lhe eram permitidas em casa de Campos. Por outro lado, o jovem estudante começara a despertar um certo interesse no coração de Hortência. Levado por esses motivos, resolve ele mudar-se para a pensão de João Coqueiro, que lhe fora apresentado por Paiva Rocha.

Acaba envolvido por Amélia, irmã de João Coqueiro, que finge ignorar o romance e explora-a, exigindo dinheiro do rapaz (Amâncio). Enredado no ambiente asfixiante e corrupto da pensão de João Coqueiro e de Mme. Brizard, sua mulher, envolvido em uma série de tramas, Amâncio resolve viajar para São Luís, para rever a mãe, agora viúva. João Coqueiro suspeita da viagem, e consegue que a polícia prenda Amâncio sob acusação de defloramento, da qual o estudante é absolvido, em rumoroso julgamento.

Inconformado com a absolvição, João Coqueiro assassina Amâncio com um tiro.

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DEMÔNIOS

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Demônios (Aluísio Azevedo)

Demônios” é o primeiro volume de contos de Aluísio Azevedo. Publicado em 1893, reúne pequenas narrativas humorísticas, ao estilo de Guy de Maupassant; um conto longo, “Demônios”, considerado por muitos um precursor da ficção científica brasileira; e algumas histórias propriamente naturalistas.

Há mais de cem anos demônios invadiram a noite do célebre escritor naturalista Aluísio Azevedo, levando-o a escrever um conto fantástico. No conto “Demônios”, Aluízio de Azevedo coloca um ar de suspense em uma história naturalista/realista em certas partes do seu texto.

A História começa com o personagem tendo certas alucinações que o levasse a duvidar sobre o que era aquilo. O autor (personagem sempre falando em 1ª pessoa) fôra dormir, porém o dia não amanhecia. O sol não se abria  mais e o mundo estava em completa escuridão. Todas as pessoas haviam morrido e tudo estava fora do normal: pessoas mortas, o mundo e a natureza parados. Apenas sobrara sobrevivente ele mesmo, ali. E foi quando se lembrou de sua noiva, Laura. Então saiu na escuridão tateando para não errar o caminho e foi até a casa da noiva. Pelo caminho encontrava mortos esticados no chão. Chegando lá teve que entrar em todos os cômodos, onde encontrou o pai da moça morto e a mãe dela também. Depois foi ao quarto da noiva quando a encontrou sem vida, fria. Mas, depois de uns instantes, como que por uma milagre a moça respira e acorda. Enfim, pelo menos a noiva, uma só pessoa no mundo estava viva como ele. Como não havia mais ninguém no mundo o casal começou a andar por esse “novo mundo”, com a intenção de morrerem juntos os dois.

Porém coisas muito estranhas começaram a acontecer, tanto com ele quanto com a noiva: Transformações foram ocorrendo no corpo dos dois de acordo com o tempo que passava passando de mudanças físicas a mudanças mentais, tornando-os como animais selvagens. E os dois se eternizaram com o verdadeiro amor entre eles.

“E, abraçados a princípio, soltamo-nos depois e começamos a percorrer o firmamento, girando em volta um do outro, como um casal de estrelas errantes e amorosas, que vão espaço a fora em busca do ideal”.

O final foi um pouco inesperado. A estória se resume que nada do que foi dito aconteceu realmente. É que toda essa estória aconteceu em uma noite de insônia do autor que esperando o dia amanhecer, escreveu esse conto.

“Ora fica aí leitor paciente, nessa dúzia de capítulos desenxabidos, o que eu, naquela maldita noite de insônia, escrevi no meu quarto de rapaz solteiro, esperando que Sua Alteza, o Sol, se dignasse de abrir a sua audiência matutina com os pássaros e com as flores”.

 

 

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13/06/2014 15:48

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Livros de literatura: O mulato de Aluísio Azevedo

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Muito além de um romance ...

O que disser sobre " O Mulato " ? Mais um entre vários romances do movimento realista/naturalista, com intuito de mostrar a corrupta alma humana?
Não, não seria somente isso. É uma grandiosa trama, envolvente, que mistura amor proibido, com traição, falsa pureza eclesiástica, em uma sociedade hipócrita, com seu preconceito racial, acima de qualquer virtude que possa existir no ser de cor ou descendente deste. Nessas páginas, escrita com a alma e força, Aluísio de Azevedo, descreve o Maranhão do século XIX, com forte influência portuguesa, tanto nos modos quantos nos hábitos cotidianos dessa região. Uma excelente leitura, que recomendo.

 

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Livros de literatura: Uma Lagrima de Mulher

 

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Sinopse - Uma Lágrima de Mulher - Aluísio Azevedo

De Aluízio Azevedo, o autor de "O Mulato" e "O Cortiço", mais uma obra-prima da Literatura Brasileira: "Uma Lágrima de Mulher", o seu romance de estréia. Aluízio Azevedo situa suas personagens - Miguel, Rosalina, Maffei e Ângela - em uma aldeia de pescadores nas ilhas Lipari, na Grécia, onde inicia a narrativa. Posteriormente, em Nápoles, Itália, além de mostrar as mudanças de caráter em Rosalina, antes ingênua e meiga, e em Maffei, de austero a ambicioso e amoral, põe a nu a hipocrisia daquele meio social, que define como uma sociedade flutuante, onde burgueses ricos e nobres falidos estabelecem relações promíscuas.

Uma Lágrima de Mulher - Aluísio Azevedo

 

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Livros de literatura: O Japão Aluisio de Azevedo

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O Japão é um livro do escritor brasileiro Aluísio de Azevedo. Ém dos livros menos conhecidos do autor, provavelmente escrito enquanto esteve em serviço como vice-cônsul em Yokohama, no Japão, entre 1897 a 1899. Foi publicado em 1984, a partir de manuscritos encontrados na Academia Brasileira de Letras.

Com apenas três décadas de atraso em relação à inauguração da Era Meiji, o autor pôde colher de fontes ainda recentes, dados que viriam a compor a sua visão sobre as transformações econômicas, sociais e políticas que sacudiram décadas antes a sociedade japonesa, após a abertura forçada ao ocidente pela chegada do estadunidense Comodoro Perry e sua força naval às costas japonesas com uma "carta de amizade" exigia do país a abertura imediata de seus portos às nações estrangeiras, extraterritorialidade para seus patrícios (no que foi seguido por Itália, Inglaterra, entre outras nações imperialistas ocidentais), entre outras benesses, sob pena implícita de ataque ao país.

É um livro que, apesar de certas limitações concernentes à vertente literária para uma análise histórica, além de alguns erros, serve de referência a todos que tiverem interesse em le-lo como literatura complementar do final do período do shogunato Tokugawa, dando uma dimensão de alguns motivos pelos quais o Japão foi retirado de seu isolacionismo para forçosamente aderir ao capitalismo, aos desregramentos sociais mais característicos na Europa e Estados Unidos daquela época e finalmente lançando-se ao imperialismo no oriente como forma de igualar-se aos seus rivais ocidentais, numa tentativa de preservar a integridade nacional.

A obra pode não ser perfeita, mas possui algumas sacadas geniais de Aluísio de Azevedo.

 

 
 
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