Livros Acadêmicos de Medicina _ Antropologia
LIVROS GRÁTIS DE ANTROPOLOGISTA
Só promovendo a comunicação e a convivência inter-racial, intercultural e inter-religiosa, poderemos nos salvar da violência, das guerras e do terrorismo. Não há outro caminho. E para progredir nele a ciência antropológica termina por ser um auxiliar imprescindível, pois é conhecendo os povos, suas culturas, seus costumes e religiões, que podemos chegar a entendê-los e a respeitá-los. A ignorância só produz medo, desentendimentos e conflitos. O conhecimento mútuo gera intercâmbios, cooperação e amizade.
No Brasil e na Espanha, há muito, pensamos assim. Por isso, é tão urgente incrementar o contato e a cooperação, especialmente entre os estudiosos da antropologia de ambos os países. É o objetivo fundamental da edição em português deste Manual de antropologia cultural. A antropologia sociocultural tem uma vertente aplicada muito evidente em aspectos sociais de importância para a época atual: no campo da comunicação, da atenção aos imigrantes e a sua integração cultural, no da cooperação para o desenvolvimento, no da educação multicultural etc.
LIVRO Antropologia Brasileira
É mais do que oportuna a publicação deste livro patrocinado pela ABA e resultante de um ciclo de debates desenvolvido pela gestão do professor Ruben G. Oliven. À medida que a antropologia brasileira cresce e se diversifica, acompanhando, de diferentes formas, o processo de diferenciação da sociedade brasileira, as demandas sobre os antropólogos e os cenários em que são chamados a atuar vão tornando-se mais complexos, trazendo novos desafios profissionais, acadêmicos e políticos. Esta complexidade e estes desafios confluem para um debate que não poderia deixar de ter como um dos seus eixos principais a questão da ética. Com suas reverberações normativas, a ética implica a busca, por parte de uma coletividade, de princípios aceitáveis de comportamento e ação. É, portanto, uma discussão sempre política e sujeita a mudanças.
A Associação Brasileira de Antropologia, com a sua identidade fortemente marcada por uma atuação política junto ao Estado e à sociedade civil, tem, ao longo do tempo, realizado várias articulações com causas voltadas tanto para a defesa dos direitos humanos em geral, quanto para a defesa de sujeitos de direitos diferenciados. Isto nos insere, imediatamente, nas frentes de batalhas de questões de ponta da democracia contemporânea, como a da relação entre minorias étnicas e o Estadonação, ou a de políticas públicas diferenciadas para reparar injustiças históricas perpretadas contra determinados segmentos da sociedade.
Ultimamente, por força das dinâmicas políticas que atravessam a sociedade brasileira, o papel do antropólogo, mais uma vez, tem sido colocado sob fogo cruzado. O que está em jogo não é nada novo, são, em geral, conflitos de interesses envolvendo a definição de territórios étnicos (terras de índios e quilombos). Como a autoridade acadêmica da antropologia baseia-se largamente em um vasto conhecimento acumulado sobre a questão étnica, os antropólogos são os profissionais chamados a intervir nestes cenários sempre conflitivos que, em geral, envolvem atores políticos e econômicos imersos nas típicas lutas por recursos das frentes de expansão, com a exceção, relevante, dos processos de etnogênese no Nordeste.
100 Ferramentas de Coaching
Queima de 48 Horas 2.0