Livros de Acadêmicos de Medicina _ Saúde Coletiva

29/05/2014 17:50


Livros sobre Saúde Coletiva

 
saude coletiva
Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem
 

livros academicos medicina

MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE INVESTIMENTO EM SAÚDE
PROJETO DE PROFISSIONALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA ÁREA DE
ENFERMAGEM
nvestir na qualificação profissional dos trabalhadores de Enfermagem, melhorando a assistência à saúde da população, é o grande objetivo paulatinamente implementado pelo PROFAE em todo o território nacional, envolvendo em sua complexa tessitura cerca de 3.500 municípios. A meta proposta é qualificar, até 2004, 225 mil trabalhadores que desempenham tarefas nos serviços de saúde sem no entanto possuírem a necessária formação para o efetivo exercício de suas funções - ambição que vem sendo arduamente concretizada pelo Ministério da Saúde. Os profissionais de Enfermagem, que representam expressivo contingente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), atuam diuturnamente desenvolvendo ações de promoção à saúde, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação de pessoas. Assim sendo, o fato
de desencadear processos de formação e aprimoramento profissional desses trabalhadores, além de constituir-se em enorme ousadia, pode contribuir sobremaneira para um significativo reordenamento de pessoal dentro da política de saúde, adequando a formação de nível médio às reais necessidades do SUS. A qualificação de profissionais para o SUS, sob seus princípios e diretrizes fundamentais, consagrados na nossa Constituição, requer atitudes críticas e participativas de alunos e docentes na construção da saúde enquanto direito de cidadania. Nesse sentido, cabe pensar a educação sob o enfoque da possibilidade de conhecer, refletir e modificar a atual realidade, considerando, precipuamente, a melhoria da assistência à saúde da população.
I
Portanto, é com grande satisfação que o PROFAE repassa esta 2ª edição do material didático destinado à profissionalização do auxiliar de enfermagem. Ressalte-se que na tentativa de primar pela permanente busca de qualidade sua elaboração procurou rever alguns conteúdos – expressos em linguagem acessível aos educandos. O intuito primordial de nosso esforço é propor que os atores envolvidos no processo ensino-aprendizagem operem na construção coletiva de saberes e práticas. Espera-se, pois, que os conteúdos e temas abordados se curvem às reais necessidades do aluno e dos serviços de saúde, num movimento aproximativo entre o conhecimento e a cidadania, em prol da melhoria e qualidade do sistema de saúde brasileiro e, conseqüentemente, da atenção a saúde de nossa população, principal objetivo de todas as iniciativas emanadas por este Ministério. Aproveitando o momento, desejo a todos um bom e produtivo estudo! Barjas Negri Ministro de Estado da Saúde
 
 

saude coletivaSAÚDE COLETIVA: HISTÓRIA DE UMA IDÉIA E DE UM CONCEITO

livros academicos medicina
 
Everardo Duarte Nunes *
• Professor e pesquisador - Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP.
Resumo: O presente trabalho procura resgatar de forma sintética a trajetória histórica e conceitual da "Saúde Coletiva", evidenciando as suas raízes nos projetos preventivistas e da medicina social. Estes projetos, que se estenderam a partir dos anos 50 e que culminam com a idéia da chamada "Saúde Coletiva", apresentam aspectos que os diferenciam na apreensão do social e do coletivo. Ao tratar especificamente da idéia de uma Saúde Coletiva, o texto aponta para a sua tríplice dimensão: como corrente de pensamento, como movimento social e como prática teórica.

 

saude coletiva

SAÚDE COLETIVA: A FORMAÇÃO DE UM CAMPO SOB A PERSPECTIVA

METODOLÓGICA DE PIERRE BOURDIEU

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Introdução

Pensar a saúde coletiva como campo de saber e prática implica necessariamente resgatar as suas bases históricas, as idéias e momentos que subsidiaram o seu surgimento em passado não muito distante. Podemos situar que na América Latina, a chamada Saúde Coletiva tem como referência de data inicial a segunda metade do século XX, mais precisamente a segunda metade dos anos 50, embora a trajetória tenha sido diferente entre os países latino-americanos. No Brasil, esta trajetória é bastante específica e podemos delimitá-la, com fins didáticos, em três fases que apresentaremos a seguir. Para Nunes10 a primeira fase vai até os anos 70 do século passado e é marcada por conceitos preventivistas e também denominada pelo autor de pré saúde coletivaMenendéz8 ao analisar a emergência de um projeto preventivista latino-americano naquele período, relata que o que já se diagnosticava era a crise da própria medicina, tanto em sua teoria, como em sua prática. A reforma então defendida não era, no entanto, a da prática médica, mas a inclusão de disciplinas como epidemiologia e administração dos serviços de saúde nos projetos pedagógicos, buscando assim criticar a biologização do ensino fundamentado em práticas individualistas, curativas e hospitalocêntricas. Era a tentativa da integração biopsicossocial e o modelo da medicina integral norte americana numa versão latino-americana.

No plano do conhecimento havia espaço para conceitos relacionados a abordagens sócio-antropológicas, ecológicas e demográficas e no plano político-ideológico o projeto preventivista encontrou expressão na chamada medicina comunitária. Estava estabelecida, portanto, a possibilidade de discussão sobre um projeto alternativo para a Saúde.

Aquele era um período singular para se pensar em mudanças. Grandes transformações advinham do fim da segunda Grande Guerra. Juntamente com a expansão econômica experimentava-se a intensificação da produção industrial. O Estado aumentava sua participação no processo de acumulação e assistiu-se a implantação de um novo modelo econômico. A moda era a utilização de antibióticos e o aperfeiçoamento de técnicas cirúrgicas. Consolidava-se a segurança na atenção médica individualizada. As teorias desenvolvimentistas e da idéia do círculo vicioso pobreza-doença encontram sua fase áurea.

Este era o cenário no qual se tentava implantar a idéia de um campo de saber e práticas, denominado de Medicina Preventiva e Social, criticado posteriormente por Arouca2 em 1975 que já reconhecia sua fragilidade ao tratar indistintamente o preventivo e o social. Para o autor a medicina preventiva realiza um trabalho de delimitação, que por um lado afirma a sua identidade e a diferencia da própria medicina e por outro lado estabelece suas diferenças com a saúde pública e a medicina social...

 


 

 

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