Agildo Barata Ribeiro Filho, carioca da gema, brasileiro dalma, português de outras encarnações provavelmente, é figura tão marcante e importante na vida cultural brasileira e, de certa forma, no país de Camões pelas últimas décadas que este relato pode ser perfeitamente interativo e acompanhando da memória do público que o assiste por mais de meio século, completado em abril de 2004. Por isso, não é difícil ouvir sua voz quando dá palhinhas de personagens; também pode-se facilmente imaginar as reações do rosto, os gestos, os movimentos das mãos, que sempre pertenceram aos inúmeros tipos que ele protagonizou e provocam a mesma reação: uma deliciosa gargalhada. Quem não se lembra do Coisa horrorosa! Posso esclarecer? Todos inesquecíveis. Dos bonecos do Cabaré do Barata, com a mais completa e inusitada reunião de políticos brasileiros; ou o maravilhoso ratinho Topo Giggio. Quem não recorda, não viveu no Brasil na época. Não viu televisão. Não riu com Agildo.